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  • Gandhi, Mahatma [Dicionário Global]

    Gandhi, Mahatma [Dicionário Global]

    Uma das personalidades mais notáveis, influentes e controversas do século XX, Mohandas Karamchand Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, em Porbandar, na Índia, sob o domínio britânico. Sua família pertencia a uma casta relativamente modesta de comerciantes (Vaiśya), que, de acordo com o sistema de castas do hinduísmo, teria se originado a partir das pernas do deus Brahma. Em sua autobiografia, publicada na década de 1920, Gandhi sublinhou que foi criado sob a crença no deus hindu Vishnu, que tem como preceito a não violência, um dos aspectos que teriam permeado toda a sua vida política, juntamente com uma acentuada defesa da verdade, elementos que foram de suma importância para a elaboração do Satyâgraha (“Firmeza na verdade”), sua proposta filosófica para o movimento de resistência não violenta, que nasceu na África do Sul e que foi decisivo no processo de independência da Índia.

    Além de ser reconhecido internacionalmente por seu modo peculiar de agir, ao defender a desobediência civil através de formas pacíficas de protesto, a exemplo de passeatas, retiros espirituais e jejuns, foi considerado um ícone ahimsâ, palavra sânscrita que se refere ao princípio ético-religioso da não violência. Suas ideias se propagaram pelo mundo e influenciaram diversos representantes de movimentos sociais, tendo inspirado, por exemplo, Martin Luther King, que, a partir da década de 1950, liderou um movimento político em favor do reconhecimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos da América. Devido às singularidades dos seus métodos de luta política, Gandhi tornou-se um símbolo internacional imprescindível para os direitos humanos.

    Graças a um acordo feito entre as famílias dos esponsais, Gandhi casou-se ainda adolescente, aos 13 anos, com Kasturbai Makhanji Kapadia, então com a mesma idade. O casal teve cinco filhos, mas o primeiro sobreviveu por apenas alguns dias. Após o incentivo de um amigo brâmane, deixou a mulher e seu filhinho na Índia, em setembro de 1888, para estudar Direito em Londres. Retornou ao país natal em 1891. Mudou-se para a África do Sul, em 1893, onde trabalhou como advogado e deu início às lutas contra o forte preconceito racial vivenciado pela comunidade de indianos, de origem humilde, que para lá imigrou, atraída pela rápida expansão da extração de diamantes e ouro, defendendo os seus direitos. Enquanto permaneceu em Pretória, dedicou-se ao estudo aprofundado das condições sociais, econômicas e políticas dos indianos do Transvaal e do Estado Livre de Orange. Sua permanência na África do Sul e sua experiência no combate às discriminações e injustiças sofridas pelos imigrantes indianos, a exemplo da luta para que seus compatriotas que viviam em Natal tivessem direito ao voto, foram primordiais para a formulação do Satyâgraha. Enquanto esteve naquele país, escreveu duas brochuras: Apelo a Todos os Ingleses da África do Sul, que continha denúncias das condições gerais de vida dos indianos em Natal, e O Direito de Voto dos Indianos – Apelo à Opinião, um breve resumo histórico sobre essa questão em Natal, com dados quantitativos e qualitativos. Ambas as publicações tiveram, segundo sua autobiografia, uma expressiva divulgação.

    Embora Gandhi tenha voltado uma segunda vez ao seu país natal em 1896, foi durante a Primeira Guerra Mundial, em 1916, que ele retornou à Índia para se tornar a figura-chave do movimento nacional indiano. Entretanto, é preciso recordar que, a princípio, Gandhi não tinha consciência do controle e do poder do sistema colonizador sobre a Índia e seus povos. Era leal à Constituição britânica e acreditava “que o Império Britânico existia para o bem do mundo. Um sentimento sincero de lealdade impedia-me de querer que, por qualquer razão, sucedesse alguma desgraça ao Império” (GANDHI, 1999, 314). Inicialmente, considerava que a opressão e a exclusão que lhes eram impostas eram algo isolado, e, portanto, protagonizadas principalmente pelos funcionários britânicos, e que não estavam calcadas na dominação instituída pelo Império. Ele presumia que, se reclamava para si os direitos de cidadão britânico, devia declarar seu apoio aos ingleses, o que fez em diversos momentos, como durante a Primeira Guerra Mundial, visto que “achava então que a Índia não podia chegar à emancipação completa senão nos quadros do Império e graças a ele” (GANDHI, 1999, 219).

    No entanto, após seu retorno à Índia, entre 1916 e 1917, Gandhi encontrou condições favoráveis para encetar uma série de ações contra a estrutura opressora colonial: “era o nascimento do Satyâgraha nas Índias”, quando, finalmente, concluiu: “estou certo de que o governo britânico é um governo forte, mas também estou certo de que o Satyâgraha é um remédio soberano” (GANDHI, 1999, 379). Sob os ares da Revolução Russa, e com o suporte de outros companheiros, Gandhi liderou a luta contra a imigração contratada de indianos, que emigravam para trabalhar em outros países depois de assinarem um compromisso de cinco anos ou menos, prática vista então como uma espécie de semiservidão.

    Este período marcou ainda o início de uma sucessão de viagens que fez pela Índia, desencadeando um movimento contra o sistema dominante. Assumiu a defesa dos direitos dos camponeses, explorados plantadores de indigueiros, em Champâran, e dos operários em Ahmedâbâd, estimulando a greve destes oprimidos. Nos anos seguintes, levou a cabo uma vasta campanha de resistência não violenta, que englobava a desobediência às leis inglesas e o boicote aos produtos britânicos, e que culminou com a saída dos ingleses, em 15 de agosto de 1947. Foi adepto de jejuns, no intuito de que hindus e muçulmanos olvidassem as divergências religiosas e se mantivessem unidos pela independência indiana e pelo fim da colonização do Império Britânico. Contudo, depois da saída dos colonizadores, o antigo território do Império das Índias foi atingido por graves conflitos entre hindus, muçulmanos e outros segmentos religiosos. A solução encontrada para extinguir as rivalidades foi sua divisão em duas repúblicas: a da Índia, com a maioria da população formada por hindus, e a do Paquistão, constituída majoritariamente por muçulmanos. Gandhi, o “Pai da Nação”, que nunca aprovou a partilha da Índia e se dedicou a reconciliar as duas comunidades, acabou sendo assassinado, por um radical hindu, em 30 de janeiro de 1948, em Nova Délhi.

    A despeito de ser exaltado como um líder pacifista que inspirou o mundo, o Mahatma (“Grande alma”, em sânscrito), título pelo qual já era chamado, em 1917, pela multidão, é um personagem controverso, e, recentemente, alguns autores vêm pondo em xeque sua aura de santidade, seguindo o que George Orwell já sublinhava no fim dos anos 40, num artigo sobre Gandhi: “santos devem ser considerados culpados até que se prove sua inocência, mas claro que os critérios utilizados não são os mesmos em todos os casos”. A escritora indiana Arundhati Roy, feminista e ativista política, que escreve sobre o homem por trás do mito, afirma que há muita falsa propaganda sobre quem ele foi e o que defendia, especialmente quanto ao sistema de castas e às mulheres.

    Em 1936, Gandhi publicou um artigo polêmico, “The ideal bhangi”, em que sugeriu que aprovava as castas. Por outro lado, o historiador indiano Ramachandra Guha, autor do livro India After Gandhi, relativiza sua aceitação das castas, afirmando que sua filosofia objetivava extingui-las, porém, como homem de seu tempo, que nasceu na Índia oitocentista, enfrentava uma sociedade onde as castas eram ainda muito enraizadas.

    Quanto às mulheres, diferentes autores o qualificaram como misógino, tendo suas idéias contribuído para que a Índia seja uma das nações mais sexualmente reprimidas no mundo e um dos locais mais aterrorizantes para se nascer mulher. Vários trechos de sua autobiografia, na qual atentou excessivamente para os valores morais, assumindo total desprezo pela liberdade sexual – o sexo deveria ter fins procriativos – e pelos métodos contraceptivos, dão conta de que ele teve, em diferentes momentos, atitudes ambíguas com relação à sua própria mulher. Ainda que Gandhi tenha afirmado que, após conhecer o Brahmacharya, compreendeu que a “mulher não é a escrava do marido, mas sua companheira e seu sustentáculo, a associada que tem parte igual nas alegrias e nas penas – tão livre, quanto o marido, de escolher o seu próprio caminho” (GANDHI, 1999, 35), sem consultá-la (ela soube de sua decisão apenas no momento de ele o pronunciar), selou o voto de Brahmacharya, que inclui o celibato, em meados de 1906, embora já o seguisse parcialmente desde 1900. Ademais, o Mahatma, para quem a menstruação era “a manifestação da distorção da alma da mulher por sua sexualidade” (BANERJI, 2009, 280), no intuito de provar que era celibatário e que não tinha excitação sexual, teria o costume de partilhar a cama, despido, com jovens moças nuas, fortalecendo a submissão feminina, reforçando a assimetria de gênero.

    O livro de Rita Banerji Sex and Power, que, dentre outras questões, analisa a moralidade sexual da Índia contemporânea, a partir do conceito de gênero, conclui que as perspectivas de Gandhi sobre a sexualidade feminina acabaram por reforçar o patriarcado, muito arraigado na sociedade indiana, e que qualquer reforma prevista para as mulheres era paternalista. Esse aspecto teria sido bastante evidente, principalmente durante o período de extrema violência, entre os anos de 1947-1948, época da divisão do país, quando centenas de mulheres foram estupradas e assassinadas. As sobreviventes foram consideradas motivo de vergonha e tiveram suas memórias apagadas por suas famílias. Além disso, nenhuma investigação oficial foi realizada, levando a autora a atestar que tal apagamento sistemático, pela memória pública, das mulheres vítimas de violência denota a acentuada força do patriarcado. Por sua vez, os acadêmicos Ashwin Desai, professor de Sociologia na Universidade de Johanesburgo, e Goolam Vahed, professor de História na Universidade de KwaZulu Nata, ambas na África do Sul, descrevem Gandhi como uma figura ambígua, que não perdeu as oportunidades de se aliar aos britânicos, e o acusam de racismo contra os negros da África do Sul, já que buscou integrar seus compatriotas ao corpo político branco, ao mesmo tempo que excluía os negros de seus ideais políticos.

    O pensamento de Gandhi exerceu significativa influência sobre o Portugal colonial do século XX. Seu modo próprio de agir, ao defender formas pacíficas de ação política, foi muito bem recebido pela imprensa progressista. Contudo, para o historiador luso Daniel Melo, que analisa a receptividade da obra e do legado de Gandhi pela imprensa e edição portuguesas, se a sua produção, ou a ele dedicada, logrou passar pela censura do Estado Novo, entre os anos de 1950 e 1974, “a recepção de Gandhi em Portugal foi amiúde um estratagema para fintar a censura política, num contexto de afirmação das correntes da autodeterminação dos povos, primeiro, e do anticolonialismo, depois” (MELO, 2019, 1).

    Para entender a questão e as apropriações de sua obra nesses espaços, é preciso contextualizar dois momentos históricos fulcrais: a ditadura salazarista, que perdurou em Portugal de 1926 até 1974, e o processo de reconhecimento da independência das possessões asiáticas, que teve início em 1946, com as Filipinas, seguido pela Índia e pelo Paquistão (1947). As primeiras pressões pró-descolonização no Império Português sucederam em Macau e em Goa. Nesse cenário, a figura de Gandhi é abordada “como um símbolo, um indicador das contaminações por ideais políticos entre distintos contextos nacionais e imperiais” (MELO, 2019, 2). Desse modo, era “uma figura a que grupos de intelectuais e ativistas recorreram para o debate público com duplo sentido, ou seja, para falar da independência da Índia lusa, evitando ser silenciado pela censura política” (MELO, 2019, 2).

    Os anos de 1920, na metrópole, foram muito profícuos e marcaram o nascimento de círculos influenciados pelos princípios de Gandhi. Foi o caso de um grupo acadêmico católico goês, que defendia o nacionalismo indiano e a autonomia goesa, liderado pelo goês Adeodato Barreto, fundador do Partido Nacionalista Indiano (1925), do Instituto Indiano, junto à Universidade de Coimbra, e do jornal Índia Nova (1928-1929). O título e a missão do periódico eram um eco do semanário fundado por Gandhi, o Young India (1919-1931). Embora Barreto, em 1925, tenha adquirido, sem custos, os direitos da tradução da biografia de Gandhi, escrita, em 1924, por Romain Rolland, a versão traduzida não chegou a ser publicada em livro, mas pode ter circulado de forma manuscrita ou policopiada. Outros grupos foram criados naquele período, os quais discutiam, dentre outros pontos, o nacionalismo goês e temas relacionados à autodeterminação nacional e às relações civilizacionais, tendo Gandhi como inspiração. Em suma, entre os anos de 1920 e 1960, vários foram os autores, especialmente goeses, e articulistas vinculados a jornais de Goa que se dedicaram a escrever sobre o pensamento de Gandhi e sobre a Índia.

    Um aspecto importante e que deve ser frisado é a não homogeneidade quanto à recepção das idéias de Gandhi na imprensa autonomista goesa dos anos 1920. Se, por um lado, o Bharat apoiava seu movimento de não cooperação, O Debate, através de seu diretor, Luís de Menezes Bragança, simpatizante da ala moderada e laicista do partido unitário indiano, o Congresso, do qual Gandhi foi um dos dirigentes, criticava “a mistura contraproducente (e antimodernidade) entre espiritualidade e patriotismo implícita na inspiração do movimento de não cooperação no princípio do satyagraha” (MELO, 2019, 4).

    Entre 1943 e 1969, foram publicadas, respectivamente, as traduções da autobiografia e das biografias de Gandhi, escritas por Louis Fisher (1960) e Camille Drevet (1969). A edição portuguesa da sua autobiografia, que veio a lume durante a Segunda Guerra Mundial, foi publicada pelo goês Telo de Mascarenhas, que, em 1926, escreveu um artigo contra o colonialismo luso que resultou num processo contra o jornal Bharat, em plena Ditadura Militar. Apesar de ter sido colaborador de um jornal anti-Ditadura Militar e porta-voz dos estudantes universitários independentistas indianos na metrópole, nos anos 1930, flertou com o regime salazarista, “acreditando que seria possível a autonomia de Goa no quadro do império colonial português” (MELO, 2019, 11). Após a Segunda Guerra Mundial, as transformações político-sociais mundiais “levaram-no a uma gradual ruptura política com a perspectiva salazarista, visível na tradução e edição da supracitada obra de Gandhi” (MELO, 2019, 11). Vale ressaltar a demora entre a conclusão do prefácio de Mascarenhas (junho de 1942) e a edição do livro (20 de maio de 1943). Para Melo, o fato de o livro, escrito por um autor ainda relativamente desconhecido pelos leitores lusos, não ter sido censurado pode ser atribuído à conjuntura política da Segunda Guerra Mundial, já que “nessa fase a ditadura fez apanágio de tolerar a propaganda dos contendores bélicos, na sequência da alegada postura de neutralidade de Portugal face ao conflito” (MELO, 2019, 12).

    Se, já nos anos de 1920, as impressões sobre o Mahatma não foram homogêneas na imprensa goesa, o mesmo se deu logo após a Segunda Guerra Mundial, quando o grupo seareiro (formado por integrantes da influente revista Seara Nova, vinculada ao republicanismo demoliberal, que discutiu, inúmeras vezes, questões relacionadas ao colonialismo) retomou suas reflexões sobre ele. Por um lado, criticaram ferozmente sua posição pacificadora, “deixando implícitos a incongruência e o irrealismo políticos de Gandhi”. Desse modo, “foi seguramente divulgado a pensar nas consequências de uma independência da Índia face a Goa, Damão e Diu, que permaneceriam incólumes a confiar na postura pacifista de Gandhi”. Por outro lado, outra perspectiva defendeu seu pacifismo, “esboçando um Gandhi mais líder espiritual que político, reincidente conciliador entre muçulmanos e hindus até à sua última gota de sangue” (MELO, 2019, 12).

    Se, num primeiro momento, tanto o vínculo feito por Gandhi entre religião e política quanto sua concepção, que poderia ser lida, pelo regime militar, como convergente com a postura de neutralidade, denotando a recusa do confronto, já que seu ideário estava calcado na não violência, tinham sido bem vistos pela ditadura salazarista, que decretara o catolicismo como religião tradicional do país e contava com o apoio da Igreja Católica local, no período posterior à Segunda Guerra Mundial tal aquiescência chegou ao fim. Visto que os ativistas goeses separatistas passaram a se movimentar de forma mais intensa, antevendo a independência da União Indiana e a integração da Índia lusa, o Governo português levou a cabo uma dura repressão. Assim, a recepção das idéias do Mahatma não foi mais realizada na imprensa e edição metropolitanas “e passou a ter outros suportes (manifestos, cartas abertas, papéis clandestinos), porta-vozes (dirigentes políticos da oposição antifascista ou anticolonialista africana, etc.) e/ou outros locais (França, Reino Unido, União Indiana, etc.)” (MELO, 2019, 13). Tal repressão ocorreu tanto na Índia lusitana quanto na metrópole, onde, no início de 1955, foram presos 39 jovens antissalazaristas, em Lisboa e no Porto, por instigarem negociações diretas entre Portugal e a União Indiana relativamente a Goa. Apesar da intensa repressão, uma vez que, até 1957, cerca de 2000 goeses pró-nacionalistas indianos, incluindo 13 líderes políticos, foram presos e alguns deportados para a metrópole, o que permitiu sua aproximação com os estudantes goeses de Lisboa e Coimbra, o inevitável concretizou-se, em 18 de dezembro de 1961: a União Indiana recorreu à força das armas e expulsou os portugueses de Goa, Damão e Diu.

    Apesar de sua fundamental relevância no processo de independência da Índia, no contexto das descolonizações do século XX, de ser figura-chave das lutas contra o domínio britânico e considerado uma personalidade fulcral para os direitos humanos, Gandhi, embora nomeado cinco vezes para o Nobel da Paz, nunca foi agraciado com o prêmio.

    Bibliografia

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    Filmografia

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    Autora: Verónica de Jesus Gomes

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