Racismo e Xenofobia [Dicionário Pedagógico]
Racismo e Xenofobia [Dicionário Pedagógico]
O que é o racismo?
A pergunta parece fácil, mas as opções de resposta são múltiplas. O racismo surge no dicionário como “atitude ou comportamento sistematicamente hostil, discriminatório ou opressivo em relação a uma pessoa ou a um grupo de pessoas com base na sua origem étnica ou racial, em particular quando pertencem a uma minoria ou a uma comunidade marginalizada” (in Dicionário Priberam),
Em resumo, podemos afirmar que o racismo se baseia no preconceito e/ou discriminação tendo como base a cor da pele, a etnia, as tradições culturais ou a religião de uma pessoa ou de um grupo de pessoas.
Ilustração de Juliana Abreu, 9 anos.
Origem
O racismo tem raízes históricas complexas e multifacetadas, sendo difícil apontar uma única origem para este fenómeno. Para se compreender bem o que é o racismo, é necessário ter em conta, antes de tudo, que a própria palavra “racismo” tem uma origem relativamente recente. Ela surge na língua francesa entre as duas Grandes Guerras, adquirindo maior significado depois do Holocausto: o termo apareceu pela primeira vez num artigo publicado numa revista francesa intitulada Revue Blanche, assinado por A. Maybon, no ano de 1902. Nas décadas que se seguiram, começou a popularizar-se em quase todas as línguas europeias (inglês, português, espanhol, etc.), sendo usado para denominar as conceções sobre superioridade e inferioridade racial que começaram a vigorar na Europa a partir do século XIX. Em pouco tempo, essas conceções, que tinham aprovação de muitos cientistas da época, passaram a “justificar” ações políticas racistas em várias partes do mundo (RODRIGUES, 2012).
São exemplos emblemáticos de racismo:
– a política antissemita (relativa à perseguição aos judeus – povo semita) na Alemanha nazi, que culminou no Holocausto;
– o apartheid, na África do Sul;
– as leis de segregação racial no sul dos Estados Unidos da América.
Ilustração de Bruna Figueira, 9 anos.
Formas de racismo
Racismo cultural. É assim denominado quando tradições oriundas de uma etnia considerada “inferior” ou “má” são rejeitadas ou denegridas, defendendo-se uma cultura “pura”. A ironia é que nenhuma cultura é verdadeiramente pura, mas é, sim, o resultado de processos históricos de assimilação e mistura que hoje são dificilmente detetáveis.
Racismo institucional. Fala-se de racismo institucional quando as instituições do Estado atuam na discriminação racial, ou seja, quando a justiça atua de forma diferenciada, conforme a cor da pele do cidadão, ou quando as práticas racistas são internalizadas e normalizadas dentro da polícia, como ocorre em alguns estados nos Estados Unidos da América.
Racismo reverso ou discriminação racial “positiva”. Ocorre quando é discriminado um indivíduo pertencente à etnia maioritária, isto é, quem normalmente não é discriminado, ou ainda quando são concedidos privilégios a um indivíduo pertencente a uma etnia discriminada, como compensação por pertencer a ela. Por exemplo, quando as vagas na Universidade são concedidas a membros de apenas um grupo étnico.
Racismo aversivo. Este termo é usado para referir o racismo subtil e a xenofobia, ocultos em posições supostamente contrárias ao racismo convencional. Pode ser considerado uma forma de racismo inconsciente, uma vez que o indivíduo pode conscientemente não querer ser, mas certas ações inconscientes revelam o seu desconforto ou frieza diante de membros de outras raças.
Racismo oculto. O racismo oculto é uma forma discriminatória não explícita, que indiretamente legitima e estende o racismo, muitas vezes disfarçando os seus argumentos de pseudociências, razões políticas ou julgamentos sociais que, aparentemente, não são racistas, mas “objetivos”, escondendo uma forma de pensamento excludente.
O racismo é um conceito intimamente ligado à xenofobia, podemos até dizer que andam de mãos dadas um com o outro. O aumento das migrações e a presença de cada vez maior número de comunidades imigrantes colocam desafios relacionados com a integração e a aceitação. A xenofobia e a discriminação contra imigrantes são desafios que Portugal enfrenta, assim como muitos outros países.
Ilustração Paint de Alexandre Perestrelo, 9 anos.
O que é a xenofobia?
“Xenofobia” (do grego zenos, “estrangeiro”, e phobos, “aversão”) significa aversão aos estrangeiros, o ódio ao estrangeiro ou a antipatia pelas pessoas ou coisas estrangeiras.
Xenofobia: uma luta pelo futuro
O ser humano desde sempre se caracterizou pela diversidade. A variação de raças, etnias, culturas e costumes sempre foi uma das principais características da nossa espécie. No entanto, infelizmente, ao longo dos séculos, temos testemunhado o surgimento e a proliferação de uma das piores atitudes humanas: a xenofobia.
A xenofobia, ou o medo e aversão a pessoas de outras nacionalidades ou culturas diferentes, tem raízes profundas em crenças de superioridade, ignorância e falta de compreensão. É inaceitável e prejudicial para o progresso e a evolução da sociedade, mas é exatamente por isso que precisamos de a enfrentar e trabalhar para um futuro mais inclusivo e acolhedor.
Para alcançar este objetivo, é imprescindível uma mudança de mentalidade. É necessário educar e sensibilizar a população para a importância da diversidade e da igualdade, seja através das escolas, dos meios de comunicação ou das instituições governamentais e não governamentais. Devemos lembrar que todos somos seres humanos, com os mesmos direitos e merecedores do mesmo respeito.
Outro ponto fundamental nesta jornada é desconstruir estereótipos e preconceitos que poluem as nossas mentes. É necessário abrir espaço para o diálogo, para quebrar barreiras e construir pontes entre os diferentes grupos étnicos e culturais que compõem a sociedade. A partilha de conhecimentos e experiências entre as pessoas pode ser uma valiosa fonte de enriquecimento mútuo, contribuindo para avanços científicos, sociais e culturais.
Além disso, o Estado também desempenha um papel crucial no combate à xenofobia. Devem ser desenvolvidas e implementadas políticas públicas com o objetivo de promover a inclusão, a igualdade de oportunidades e a valorização de todas as pessoas, independentemente da sua origem ou raça. A criação de leis e organismos de proteção dos direitos dos imigrantes e refugiados é fundamental para garantir que todos se sintam seguros e amparados nas suas novas terras.
Que caminho, que futuro?
O caminho para um futuro sem xenofobia é longo e difícil, mas vale a pena percorrê-lo. Devemos reconhecer a riqueza que a diversidade traz a cada um de nós e à sociedade como um todo. Só através da cooperação e da aceitação mútua seremos capazes de alcançar um mundo mais justo, onde cada indivíduo possa expressar a sua cultura e identidade livremente, sem temer o ódio e a rejeição.
Portanto, devemos unir forças e lutar contra a xenofobia, cultivando a compaixão, o respeito e a empatia nos nossos corações. O desafio é aprender sobre novas culturas, fazer amizade com pessoas diferentes de nós e ser um agente de transformação num mundo onde a diversidade é celebrada e respeitada.
Porque será que determinadas características de uma pessoa por vezes nos agradam, mas outras vezes nos incomodam?
Devemos procurar compreender o que nos diferencia, expondo o efeito mágico dos opostos. Temos de aceitar os outros tal como são e respeitar as diferenças.
Assim, na escola, devemos promover medidas para combater a xenofobia, a discriminação e a marginalização. Juntos podemos construir uma nova era, onde a xenofobia seja apenas uma página esquecida nos livros de História.
A luta contra o racismo e a xenofobia ocorre em diferentes níveis, nacional, europeu e internacional. Na verdade, a Organização das Nações Unidas adotou desde 1965 a Convenção Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, celebrando o dia 21 de março como o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. No século XX, a ação de líderes e ativistas como Gandhi, Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela foi decisiva na promoção da igualdade entre pessoas de diferentes raças.
Portugal
Segundo um estudo da European Social Survey (ESS) publicado pelo jornal Expresso (2020), 62% dos portugueses manifestam alguma forma de racismo e apenas 11% da população discorda de todas as crenças racistas apresentadas no último inquérito do ESS, que remonta a 2018-2019, tendo sido realizada uma amostra aleatória com 1055 portugueses a partir dos 15 anos. Das respostas conclui-se, pois, que há três vezes mais portugueses a manifestar racismo do que a rejeitar estas crenças. Os dados revelaram ainda que, uma vez confrontados com a pergunta sobre se há grupos étnicos ou raciais mais inteligentes, apenas 59% dos inquiridos discordaram.
Em Portugal, o preconceito racial assume as mais variadas formas e está patente nas situações mais banais do dia-a-dia. No entanto, o país tem leis antidiscriminação que proíbem a distinção com base na origem étnica e racial. A Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) funciona junto do Alto Comissariado para as Migrações (AMC) e tem como missão prevenir, proibir e sancionar práticas discriminatórias em razão da origem racial e étnica, cor, nacionalidade, ascendência e território de origem, nos termos estabelecidos na lei n.º 93/2017, de 23 de agosto. Qualquer pessoa que tenha sido discriminada ou que tenha conhecimento de uma situação de discriminação pode apresentar queixa à CICDR, através de formulário eletrónico ou por e-mail, para cicdr@acm.gov.pt, presencialmente, na CICDR, ou por correio postal, para Rua Álvaro Coutinho, n.º 14, 1150-025, Lisboa.
Frases dos alunos do 4.º BC
- “Ser diferente não é motivo para discriminar”;
- “Todos somos iguais, não importa a nossa origem”;
- “A xenofobia só cria barreiras entre as pessoas”;
- “Devemos valorizar as diferentes culturas e tradições”;
- “Não devemos ter medo do desconhecido, mas sim abraçá-lo”;
- “A xenofobia só traz tristeza e injustiça”;
- “Todas as pessoas merecem ser tratadas com respeito, independentemente da sua nacionalidade”;
- “Quando somos preconceituosos, não nos damos a oportunidade de conhecer pessoas incríveis”;
- “Devemos aprender com as diferenças, elas enriquecem a nossa vida”;
- “A xenofobia não faz sentido, todos temos direito a uma vida digna”;
- “O mundo seria mais bonito se todos fôssemos amigos, independentemente de onde viemos”;
- “Não devemos fazer discriminação por causa da cor da pele, da religião ou do país de origem”;
- “Todos merecem ter um lar, independentemente do lugar onde nasceram”;
- “A xenofobia só faz mal a quem a pratica, pois perde-se a oportunidade de aprender e crescer com as diferenças”;
- “Ao invés de discriminar, devemos celebrar a diversidade”;
- “O amor e a aceitação são sempre melhores do que o ódio e a rejeição”.
Proposta de ação pedagógica
– Visualização dos vídeos “Ninguém nasce racista. Continue criança” e “Doll Test – Os efeitos do racismo em crianças”, publicados no YouTube;
– Visualização da curta-metragem “Dúdú e o lápis cor de pele”;
– Dialogar abertamente com os alunos acerca da temática do racismo, de modo a que apresentem os seus pontos de vista;
– Na aula TIC, fazer pesquisas para aprofundar os conhecimentos acerca do que é o racismo, qual a sua origem, como se manifesta, e apresentar os resultados à turma:
O Racismo
O racismo é o preconceito das pessoas em relação a outras culturas e raças.
Na História, o racismo ganhou força com a escravidão de muitas pessoas africanas e asiáticas por toda a parte do mundo. Hoje em dia ainda acontecem situações racistas no nosso país. Ele pode ser visto através da discriminação racial ou cultural.
As famílias devem ter o cuidado de ensinar aos mais novos qual o comportamento certo para que o racismo diminua de dia para dia.
(Pesquisa na Internet realizada pelo Tomás Sousa, 10 anos)
Preconceito
Preconceito é uma ação onde há falta de virtude. Prevalece na atitude de um ser sem coração. Ele pensa que é melhor, que tem mais capacidade. Mas na verdade é maior a sua imbecilidade.
Se o sangue é da mesma cor, e a pele é só uma carcaça, porque tanto desamor, tanta arrogância de graça?
Somos todos diferentes porque assim fomos feitos criaturas inteligentes!!!
Mas ainda com defeitos…
(Pesquisa na Internet realizada pela Maria Inês, 9 anos)
– Para os alunos mais novos: trabalhar a obra Meninos de Todas as Cores, de Luísa Ducla Soares, e Não faz Mal Ser Diferente, de Todd Parr;
– Visualização do vídeo institucional do “Plano Nacional do Combate ao Racismo”;
– Exploração do poema da Ana Margarida Amado intitulado “O racismo”, presente na coletânea 39 Poemas e Contos contra o Racismo, uma edição do Alto Comissariado para as Migrações publicada em março de 2014.
Os sentimentos dos alunos por meio de ilustrações e de textos, em resposta à leitura do poema “O racismo”, de Ana Margarida Amado (10 anos)
Ilustração de Alexandre Perestrelo, 9 anos.
Ilustração de Naiara Nóbrega, 9 anos.
Ilustração de Luana Gouveia, 9 anos.
Ilustração de Bruna Gouveia, 9 anos.
Ilustração realizada pelo aluno Rodrigo Fernandes, 9 anos.
Ilustração de Juliana Abreu, 9 anos.
Ilustração de Matilde Santos, 9 anos.
Ilustração de Vasco Jardim, 9 anos.
Racismo não se faz
Tem de haver paz,
Não interessa a nossa cor
Pois entre todos há amor.
Xenofobia é feio,
Com isso eu não creio
A nossa nacionalidade não importa,
Para as pessoas diferentes temos de abrir a porta.
Em todo o mundo há pessoas que sofrem de racismo ou de xenofobia e às vezes dos dois. Então temos de nos juntar para dizer não ao racismo e à xenofobia.
(Poema de João Matias, 9 anos)
A amizade vence
Numa pequena aldeia, vivia um rapazinho chamado Vasco, ele tinha uns olhos brilhantes e um sorriso contagiante. O Vasco tinha amigos de todas as partes, mas um dia, um novo vizinho chamado Zayd chegou à aldeia. O Zayd era de uma terra distante, e logo surgiram comentários desagradáveis sobre ele.
O Vasco, sendo um menino curioso e corajoso, decidiu ser amigo do Zayd. Juntos, exploraram a aldeia, partilharam histórias e descobriram que, apesar das diferenças culturais, tinham muito em comum. No entanto, alguns colegas da escola começaram a fazer comentários racistas e xenófobos, o que magoou profundamente o Zayd.
Determinado a fazer a diferença, o Vasco reuniu os amigos e organizou uma pequena apresentação na escola, destacando a importância da aceitação e o respeito pelas diferenças. À medida que partilhavam as suas histórias, as crianças começaram a compreender que a diversidade enriquece a comunidade.
No final da apresentação, o Vasco e o Zayd perceberam que, com amor, compreensão e empatia, podiam superar a ignorância. A aldeia transformou-se num lugar onde todos eram valorizados, independentemente das suas origens, e o Vasco aprendeu que a verdadeira força está na união e na aceitação.
(Conto de Vasco Jardim, 9 anos)
Outros desenhos dos alunos
Fig. 1: Temos de parar com a xenofobia.
Fig. 2: Juntos podemos ajudar a tornar o mundo melhor.
Fig. 3: As nossas mãos são para ajudar e não para maltratar ou bater.
Fig. 4: A diferença torna o mundo mais belo e mais rico.
Fig. 5: Devemos ser amáveis para todos, mesmo para as pessoas de outro país.
Fig. 6: A xenofobia torna-nos monstrinhos e raivosos.
Bibliografia
Impressa
AGARWAL, P. (2023). Vamos Falar de Racismo. Ilustração L. Forshaw. Lisboa: Booksmile.
Dicionário da Língua Portuguesa (2014). Porto: Porto Editora.
Dicionário Mais – Da Ideia às Palavras (2002). Lisboa: Raiz Editora/Lisboa Editora.
JELLOUN, T. B. (2023). O Racismo explicado aos meus Filhos. Lisboa: Presença.
Lello Universal: Dicionário Enciclopédico Luso-Brasileiro (s.d.). (vol. 2). Porto: Lello&Irmão.
LLENAS, A. (2020). Gosto de Ti (Quase Sempre). Porto: Porto Editora.
Digital
“A child is a child”, https://www.unicef.pt/actualidade/publicacoes/95-a-child-is-a-child (acedido a 23.01.2024).
“Acontece todos os dias”. 10 relatos sobre discriminação em Portugal”, https://youtu.be/JIjIs9sTk_Y (acedido a 23.01.2024).
AMADO, A. M. (2014). “O racismo”. In 39 Poemas e Contos contra o Racismo. Alto Comissariado para as Migrações, https://www.acm.gov.pt/pt/-/39-poemas-e-contos-contra-o-racismo (acedido a 23.01.2024).
Amnistia Internacional, https://www.amnistia.pt (acedido a 23.01.2024).
Amnistia Internacional – Vídeos educativos, https://sites.amnistia.pt/educacao/recursos/videos-da-amnistia (acedido a 23.01.2024).
“Doll Test – Os efeitos do racismo em crianças (POR)”, https://youtu.be/CdoqqmNB9JE?si=K0BsHcCZb8Xb9qgV (acedido a 23.01.2024)
“Dúdú e o lápis cor de pele”, https://youtu.be/-VGpB_8b77U?si=mHIOKzd301XO3lD2 (acedido a 23.01.2024).
“Estudo revela que 62% dos portugueses manifestam alguma forma de racismo”, https://expresso.pt/sociedade/2020-06-27-Estudo-revela-que-62-dos-portugueses-manifestam-alguma-forma-de-racismo (acedido a 22.01.2024).
Human Rights Watch, https://www.hrw.org (acedido a 23.01.2024).
Meninos de Todas as Cores. Adaptação da história de L. D. Soares, https://view.genial.ly/655489e98f6f500011e7b3fc/interactive-content-meninos-de-todas-as-cores-recursos (acedido a 23.01.2024).
Não Faz Mal Ser Diferente. Adaptação da história de T. Parr, https://view.genial.ly/6555e4324a4dc20011a9511d/interactive-content-nao-faz-mal-ser-diferente-recursos (acedido a 23.01.2024).
“Ninguém nasce racista. Continue criança”, https://youtu.be/qmYucZKoxQA?si=WnLXhukKe5RyUIqO (acedido a 23.01.2024).
Organização das Nações Unidas (ONU), https://unric.org/pt/ (acedido a 23.01.2024).
“Plano Nacional do Combate ao Racismo e Discriminação”, https://youtu.be/ne4WcxERTng?si=QGX9P38eToHALkBD (acedido a 23.01.2024).
“Racismo”, https://conceitosdomundo.pt/racismo (acedido a 31.01.2024).
“Racismo”, https://dicionario.priberam.org/racismo (acedido a 22.01.2024).
RODRIGUES, S. (2012, 20 de novembro). “Racismo, a palavra, nasceu no século 20”, https://veja.abril.com.br/coluna/sobre-palavras/racismo-a-palavra-nasceu-no-seculo-20/(acedido a 22.01.2024).
“Xenofobia: Um crime silencioso”, https://youtu.be/a93gRuIwW80?si=kjgsjzxdeoTzqg54 (acedido a 23.01.2024).
Autores
Escola Básica com Pré-escolar Dr. Eduardo Brazão de Castro – Lombo Segundo, Funchal, Turma 3.º A (ano letivo 2022-2023)
Professor: Hugo Nascimento